domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ausencia...

Há em mim uma vaga fome a que talvez chame ausência.
Não falo de solidão solidão seria sentir-me vazio, e eu sinto-me transbordante de carinho,
de sorrisos, de afectos interesso-me por tanto!
Não sei onde ir nem com quem falar.
Tenho tanto e nada a dizer!
Falta -me quem escute,
uma voz que salte do silêncio
e diga também vejo e penso.
Amigos estão longe na busca constante do que os atormente.
Vejo cada um na sua vida mergulhado noutro mundo que não é nosso.
Estranho como se eu estivesse boiando ao largo de tudo à deriva de quanto rola-se na luta perdida guerra aberta desvairada terra!

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